terça-feira, 8 de setembro de 2009

Futebol e mídia na marca do pênalti

Por Lilia Diniz em 9/9/2009
O Observatório da Imprensa exibido na terça-feira (08/09) pela TV Brasil discutiu o panorama atual do futebol brasileiro. Problemas antigos, como a desorganização na administração dos clubes, ocupam rotineiramente as páginas dos jornais. Mas a mídia pressiona os times para um maior profissionalismo no chamado "país do futebol"? Por que um esporte que movimenta milhões de reais não consegue gerar lucro para os seus clubes? Outro ponto polêmico é a política de televisionamento dos campeonatos. A quem interessa o atual modelo?
O debate ao vivo contou com a presença de três profissionais que têm a trajetória marcada pela ligação com o esporte. No Rio de Janeiro, participaram Walter de Mattos Jr e Elena Landau. Walter de Mattos Jr é diretor-presidente e criador do jornal Lance!, o primeiro diário nacional de esportes do país e atualmente o maior veículo do segmento esportivo na América Latina. Economista com pós-graduação pela London Business School, Elena Landau é economista e advogada. Sócia do escritório Sérgio Bermudes, é professora da FGV do Rio. Escreveu colunas sobre futebol para o no.com e para o site do Jornal do Brasil. Em São Paulo, pela internet, o convidado foi o jornalista Juca Kfouri, que tem mais de 39 anos de profissão. Kfouri escreve para o caderno "Esporte" da Folha de S. Paulo. Participa do programa "Linha de Passe" e apresenta o "Juca Entrevista", ambos na ESPN. Também apresenta o "CBN Esporte Clube" na Rádio CBN e mantém um blog no portal UOL.
No editorial que abre o programa, o jornalista Alberto Dines questionou se futebol é "paixão" ou negócio. "O ideal seria que fosse as duas coisas. Desde as origens do rude esporte bretão no nosso país, o amadorismo dá o tom. Os clubes cresceram, construíram estádios, aperfeiçoaram campeonatos e ganharam milhões de torcedores e, mesmo assim, estamos anos luz atrás dos coirmãos europeus. O resultado se vê dentro das quatro linhas: os maiores craques do planeta jogam no velho continente", criticou. Dines ressaltou que times como o Flamengo, que tem cerca de 50 milhões de torcedores, não conseguem dar lucro. "Está na hora de repensar o futebol brasileiro. Alguns tabus precisam ser derrubados. Se não for a mídia, quem o fará?", disse.

O panorama argentino
Em entrevista por internet, o jornalista Ariel Palacios, que vive em Buenos Aires, explicou que recentemente o governo argentino comprou os direitos de transmissão dos jogos por 600 milhões de pesos. "

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