quarta-feira, 26 de maio de 2010

Circulação de jornais cresce em 2010

De acordo com dados do IVC, média dos quatro primeiros meses do ano é 1,5% maior do que a registrada em 2009

A circulação de jornais no Brasil aumentou nos primeiros meses de 2010. De acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), os jornais filiados a ele obtiveram um crescimento de 1,5% em sua circulação em comparação com os primeiros quatro meses de 2009.

De acordo com os levantamentos do IVC, o melhor mês para o meio jornal foi março, quando a média do volume de circulação diária dos periódicos foi de 4.375.803 exemplares por dia. Tal número é o maior já registrado em um mês desde quando o Instituto deu início às mensurações.

Se forem consideradas a média de circulação diária dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2010, o número fica em 4.279.482 exemplares. O estudo é feito com baase nos números dos 97 jornais filiados ao IVC.

Fonte: M&M Online

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cartão transporte não terá carga de créditos

Bloqueio acontece das 22h desta sexta-feira (14) a meia noite de domingo (16)

A Urbs, Urbanização de Curitiba S/A informa que as operações de bloqueio de cartão transporte, compra e carga de créditos ficarão indisponíveis neste fim de semana, das 22h desta sexta-feira (14) a meia noite de domingo (16).

O uso do cartão transporte para acesso a estações-tubo, terminais e ônibus será normal sem qualquer alteração. A medida deve-se a serviços de manutenção e modernização do sistema.

Fonte: Jornal do Estado

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Feirão da Caixa oferece 15 mil imóveis em Curitiba

Cliente pode conhecer o imóvel, dar entrada no financiamento e até fechar o negócio

Será aberta hoje, a partir das 10 horas, com a presença da presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, a sexta edição do Feirão Caixa da Casa Própria de Curitiba. Durante o período do evento, que vai até o domingo, no Marumby ExpoCenter (Avenida Wenceslau Braz, 1.046, Vila Guaíra), serão oferecidos mais de 15 mil imóveis, entre novos, usados e na planta. O horário de funcionamento para o público é das 10h às 21h na sexta-feira e no sábado, e das 10h às 18h no domingo.
Em Curitiba, cerca 400 empregados da Caixa, incluindo especialistas em habitação, estarão prestando atendimento ao público visitante. No Feirão, o cliente pode conhecer o imóvel, dar entrada nos papéis do financiamento e até fechar o negócio. A carta de crédito pode ser obtida na hora, mediante entrevista. Para quem quer sair do evento com imóvel próprio, basta levar documentos como RG, CPF e comprovantes de renda (três últimos contracheques ou seis últimos extratos bancários, para o caso de renda informal), além do comprovante de residência atualizado.

Todas as unidades à venda têm a garantia de financiamento, que pode chegar a até 100% do valor do imóvel. As linhas de financiamento para a casa própria da Caixa atendem a todas as faixas de renda familiar e possuem prazo de pagamento de até 30 anos. Os juros são a partir de 4,5% ano mais TR, para imóveis do PMCMV e variam de 4,5% a 13% ao ano mais TR, nos casos de utilização de recursos FGTS e SBPE.
Durante o evento do ano passado, mais de 34 mil pessoas visitaram o feirão, onde foram assinados aproximadamente 2.400 contratos – o equivalente a mais de R$ 184 milhões. Segundo o superintendente regional Luciano Valério Bello Machado, “as expectativas da Caixa e dos expositores são as melhores no sentido de repetir o sucesso dos anos anteriores e superar o volume de negócios. Destaque para o Programa Minha Casa Minha Vida, que vai oferecer 9 mil imóveis para famílias com renda superior a três salários mínimos, cerca de 60% do total de unidades habitacionais disponíveis para o evento”.

A Caixa vai disponibilizar uma linha de crédito pré-aprovada para mais de 295 mil clientes em todo o Brasil para contratação de financiamentos habitacionais na aquisição de imóvel novo, usado e na planta e material de construção. Para contratar o financiamento os clientes serão informados das condições e dos procedimentos necessários para utilização do dinheiro.
Construtoras — Edifícios residenciais situados na Região Metropolitana de Curitiba, ou em regiões mais afastadas do centro da capital paranaense, com apartamentos com área privativa entre 40 e 65 metros quadrados e dois ou três dormitórios. Segundo o diretor-geral da Galvão Vendas, Gerson Carlos da Silva, estas são as principais características dos imóveis, enquadrados no Minha Casa, Minha Vida, lançados por construtoras e incorporadoras na região. Segundo Silva, a formatação dos empreendimentos, segundo estas características, é justificada pelo valor de venda do imóvel, predeterminado em até R$ 130 mil.

Fonte: Bem Paraná

Feira de franquias mostra negócios

Começou ontem, e segue até amanhã, em Curitiba, a 9ª Franchising Fair - Feira Nacional de Franquias
Começou ontem, e segue até amanhã, em Curitiba, a 9ª Franchising Fair - Feira Nacional de Franquias. O evento deverá reunir cerca de 5 mil pessoas e apresentará dezenas de opções de investimentos nos segmentos de alimentação, cosméticos, ensino profissionalizante, cursos de informática, idiomas, prestação de serviços, vestuário, decoração, esportes, lazer, medicamentos, máquinas, acessórios, equipamentos, dentre outros.
Oferecendo oportunidades de negócios a partir de R$ 18 mil, a Franchising Fair mostrará que o mercado de franquias não é exclusivo para quem tem muito dinheiro. "Há opções para todos os tipos de bolso e de perfil", garante o diretor da feira, Ademar Pahl. "A região sul é considerada a segunda maior concentradora de franquias do país, o que despertou o interesse das redes franqueadoras que pretendem expandir seus negócios na região", explica. "O Paraná reúne 6% das unidades franqueadas no Brasil, estando em quarto lugar no ranking nacional, além de ser a sede de 8% das matrizes das marcas franqueadoras, ficando em terceiro lugar entre os estados brasileiros", pontua. "A Franchising Fair é na verdade uma vitrine de oportunidades de negócio para investidores, empreendedores, empresários e pessoas interessadas em ter o próprio negócio", complementa.
Além da feira, o evento também oferecerá palestras gratuitas, ministradas por especialistas em franchising. Dentre os temas estão: "O desafio de ser um franqueado", "Como tornar-se um franqueador de sucesso", "Como escolher a franquia certa" e "Como tornar sua empresa uma franqueadora".
O evento é realizado no Centro de Eventos da FIEP e os ingressos custam R$ 10,00. Mais informações no site www.franchisingfair. com.br.


Feiarte reúne artesanato de 20 países e 15 estados do Brasil

Hoje, começa também uma das feiras mais tradicionais de Curitiba — a 24ª Feiarte —Feira Internacional de Artesanato, que acontecerá no Centro de Exposições do Parque Barigüi. Os visitantes poderão conferir produtos de 20 países e 15 estados brasileiros, conhecer danças folclóricas e aprender a fazer peças artesanais em oficinas. O tema desse ano é "O mundo em suas mãos” e serão montados cenários com peças gigantes, para lembrar as mais variadas culturas. “Procuramos reunir pessoas criativas com habilidades manuais, que desenvolvem variados produtos artesanais e incentivamos o intercâmbio cultural entre os artesãos e visitantes”, afirma a gerente de Marketing da Diretriz, Fernanda Skraba.
Os organizadores esperam receber mais de 60 mil visitantes. “A Feiarte chama a atenção das pessoas, pois se tornou a mais tradicional feira do segmento e é o principal canal de venda de artesanato no sul do país”, conta Fernanda Skraba. A feira acontecerá até o dia 23 de maio, das 14h às 22h, de segunda a sábado, e das 14h às 21h aos domingos. O preço do ingresso é R$ 8,00, sendo que menores de 12 anos não pagam e pessoas acima de 60 anos pagam somente R$ 4,00.

Fonte: Jornal do Estado

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Rede de cinemas vende ingressos antecipados para "Eclipse"

Filme tem estreia prevista para 30 de junho

A partir desta sexta-feira (14), os fãs da saga “Crepúsculo” já poderão garantir a entrada para a continuação da série, a aventura “Eclipse”, de Chris Weitz. Na compra do ingresso antecipado nas bilheterias do Cinemark Mueller, os fãs ganham um mini pôster exclusivo e autografado pelo protagonista do longa, Robert Pattinson. A estreia do filme está prevista para o dia 30 de junho. O espectador poderá efetuar a compra pela Internet, no site www.cinemark.com.br, ou na bilheteria.

Em Eclipse, a terceira parte da saga Crepúsculo, Bella (Kristen Stewart) mais uma vez encontra-se rodeada pelo perigo, já que Seattle está sendo devastada por uma sequência de misteriosos assassinatos e um malicioso vampiro continua em sua busca por vingança. Em meio a tudo isso, ela é forçada a escolher entre Edward (Robert Pattinson) e Jacob (Taylor Lautner), sabendo que sua decisão tem o poder de incendiar a luta entre os vampiros e os lobisomens.

Fonte: Jornal do Estado

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nós encontramos o inimigo. É o PowerPoint

Exército americano luta contra a simplificação promovida pelas apresentações de slides, que tomam horas de trabalho dos oficiais

O general Stanley A. McChrystal, líder das forças americanas e da Otan no Afeganistão, apresentou no ano passado em Kabul um slide de PowerPoint que deveria de­­monstrar a complexidade da estratégia militar no país, mas parecia mais uma tigela de espaguete. “Quan­­do alguém entender essa apresentação, vencemos a guerra”, disse McChrystal, secamente – e a sala explodiu em gargalhadas.

O slide correu a internet desde então, como um exemplo de ferramenta militar que fugiu ao controle. Como se fosse um guerrilheiro, o PowerPoint infiltrou-se no dia a dia dos comandantes militares e alcançou o nível de uma obsessão. A quantidade de tempo gasta preparando apresentações no programa da Microsoft fez com que ele ge­­rasse piadas internas no Pentá­­gono e também no Iraque e no Afeganistão.

“O PowerPoint nos torna estúpidos”, disse o general James N. Mattis, dos fuzileiros navais, em uma conferência militar na Caro­lina do Norte (ele falou sem fazer uso do programa). O general de brigada H.R. McMaster, que proibiu o PowerPoint quando comandou o bem-sucedido esforço para guardar a cidade iraquiana de Tal Afar, em 2005, prosseguiu, no mesmo evento, comparando o programa a uma ameaça interna. “É perigoso porque ele pode criar a ilusão de entender tudo, a ilusão do controlar tudo”, disse McMaster, mais tarde, em uma entrevista por telefone. “Alguns problemas não po­­dem ser reduzidos a uma linha de uma apresentação.” De acordo com McMaster, o maior problema não é o gráfico-espaguete, mas o rígido formato das apresentações, que transforma tudo em uma lista de pontos, sem levar em conta forças políticas, econômicas e étnicas interconectadas (ao analisar, digamos, as causas de um conflito).

Oficiais dizem que, por trás das piadas sobre o PowerPoint, estão preocupações sérias que o programa possa sufocar a discussão, o raciocínio crítico e o pensamento necessário para as tomadas de de­­cisão. E não é só isso: ele amarra ofi­­ciais jovens – apelidados de “PowerPoint Rangers – à preparação diária de slides, seja para reuniões do Estado Maior, em Washing­ton, ou para reuniões de instrução que antecedem missões de combate em bolsões longínquos do Afeganistão.

No ano passado, um site dedicado a assuntos militares, o Company Command, perguntou ao tenente Sam Nuxoll, líder de um pelotão no Iraque, que atividade tomava mais de seu tempo. A resposta: “Mon­­tar apresentações no Power­Point”. Quando pressionado pelo entrevistador, ele disse que era isso mesmo. “Tenho de fazer um storyboard completo com fotos digitais, diagramas e textos a respeito de tudo o que acontece”, contou Nu­­xoll. “Vai preparar o grupo para um ataque importante? Faça um storyboard. Vai entregar uma medalhinha? Faça um storyboard.”


Hierarquia

Apesar dessas histórias, a “morte por PowerPoint” – expressão usada pe­­los militares para descrever o tédio de acompanhar uma apresentação de 30 telas ou mais todos os dias – parece ter chegado para ficar. O programa, que foi lançado em 1987 e adquirido pela Microsoft pouco tempo depois, está profundamente arraigado na cultura mi­­litar, que se apoiou na ordenação hierárquica de itens para pôr or­­dem em um mundo confuso.

“Há muito antagonismo em relação ao PowerPoint, mas eu não vejo uma mudança para o curto prazo”, disse o capitão Crispin Bur­­ke, oficial de operações em Fort Drum, Nova Iorque. Foi ele, sob o pseudônimo de Starbuck, quem citou o comentário de Nuxoll, num artigo que escreveu para o website Small Wars Journal.

Ao responder um pedido de entrevista, por e-mail, Burke escreveu que pensava estar disponível naquela noite, mas, infelizmente, surgiu muito trabalho adicional no fim do expediente – “o que é pior: montar PPTs”. Mais tarde, por telefone, ele estimou que passa pe­­lo menos uma hora por dia mon­­tando apresentações.

O secretário de Defesa dos Esta­dos Unidos, Robert M. Gates, revisa versões impressas de apresentações em suas reuniões matinais com a equipe, embora insista em recebê-las na noite anterior. Sua ideia é ler tudo antecipadamente para deduzir o tempo dos encontros.

Nem Obama escapa

O general David H. Petraeus, que supervisiona as guerras no Irã e no Afeganistão, diz que assistir a essas reuniões recheadas de slides é “desesperador”. Apesar disso, gosta do programa por sua capacidade de apresentar mapas e tendências. Ele também usa o PowerPoint em suas próprias palestras.

Já McChrystal tem duas reuniões movidas a PowerPoint por dia em Kabul, além de outras três, de periodicidade semanal. Mattis (aquele que falou da “estupidização” provocada pelo programa), diz que um terço de suas reuniões inclui o software.

Richard C. Holbrooke, representante especial da Casa Branca para o Afeganistão e o Paquistão, assistiu a palestras do gênero em sua viagem ao Afeganistão, no ano passado. Isso em cada uma de suas três paradas, em Kandahar, Mazar-i-Sharif e na base aérea de Bagram. Numa quarta escala, em Herat, as forças italianas não só o presentearam com uma apresentação em PowerPoint como também a acom­­panharam com música or­­questrada. Mesmo Barack Obama teve de ver slides, a maioria com mapas e gráficos, nos encontros que antecederam a revisão das es­­tratégias para o Afeganistão, em setembro e outubro.

Os comandantes criticam os slides, observando que eles comportam menos informação do que um documento de cinco páginas, e que eles livram o autor de lapidar seu texto de forma a propor argumentos persuasivos. Imagine advo­­gados apresentando seus argumentos diante do Supremo usando slides de PowerPoint em vez de petições.

“Hipnotizar galinhas”

O artigo de Burke no Small Wars Journal também citou um ataque ao PowerPoint feito por Thomas X. Hammes, um coronel aposentado dos fuzileiros. Bas­­tante lido entre militares, o artigo de Hammes – intitulado “Dumb-Dumb Bullets”, um trocadilho que compara os itens de uma apresentação às balas dum-dum (munição que se estilhaça para produzir maior estrago no alvo) – destaca o potenciar do PowerPoint para criar incoerências. Um item de apresentação que fale em “Acelerar a introdução de novas armas”, por exemplo, não diz realmente quem deveria fazer isso.

Ninguém está sugerindo que o PowerPoint seja culpado por erros cometidos nas guerras, mas o programa pegou má fama durante o prelúdio à invasão do Iraque. Se­­gundo conta o livro Fiasco, de Tho­­mas E. Ricks (sem tradução para o português), o general David D. McKiernan, que liderou as tropas de terra, ficou frustrado quando não obteve ordens explícitas de seu superior – Tommy R. Franks, comandante das forças americanas no Golfo Pérsico. Em vez de um plano detalhado de invasão, Franks passou a McKiernan uma apresentação de PowerPoint, ex­­tremamente vaga. A mesma que Franks havia submetido a Donald H. Rumsfeld, então secretário de Defesa.

Oficiais experientes dizem que o programa é útil quando o objetivo é não entregar informação – como nas conferências para a im­­prensa. As sessões com os veículos de comunicação duram frequentemente 25 minutos, com apenas 5 minutos, no fim, para perguntas dos jornalistas que ainda estiverem acordados. Segundo Ham­mes, esse tipo de ação é conhecido internamente como “hipnotizar galinhas”.

É guerra!
Algumas das críticas que os militares americanos fazem ao PowerPoint.

Simplifica demaisHá detalhes que não podem ser expressos em uma pequena lista de itens, especialmente em situações de confronto.

Toma tempoOficiais jovens – apelidados de “PowerPoint Rangers” – passam pelo menos uma hora por dia preparando apresentações.

Domina tudoCada evento nas guarnições militares exige a montagem de uma apresentação. De soldados ao presidente Barack Obama, ninguém escapa do PowerPoint.

É chato
“Morte por PowerPoint” é como os militares denominam as reuniões diárias, muitas delas com mais de 30 telas, que toda uma guarnição é obrigada a assistir.


Fonte: Gazeta do Povo