quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Redes sociais são mais ágeis que SAC como canal de reclamação

LUCAS SAMPAIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O problema de Allan Panossian, 26, começou em 3 de setembro. O empresário comprou um Motorola Xoom no site do Magazine Luiza e, após cinco dias, recebeu o produto com o lacre violado.

Programas monitoram atividade de consumidores em redes sociais
Maria Inês Dolci: Agilidade da rede flamba a imagem das empresas em poucos instantes
Resolveu trocar o aparelho e, depois de 19 dias, ainda não tinha conseguido. Panossian pôs a boca nas redes sociais: criou um blog e uma conta no Twitter para divulgar sua história.

Em menos de nove horas, um motoboy entregou um Xoom com 3G (ele havia comprado uma versão mais barata, sem a tecnologia) na sua casa -a equipe de monitoramento de redes sociais do Magazine Luiza identificou seu caso e solucionou a questão.

"Fiz o blog porque não sabia mais o que fazer. Já tinha tentado todos os canais", diz.

Panossian é um exemplo de algo cada vez mais comum: clientes que usam a internet para reclamar de falhas de empresas são atendidos mais prontamente.

"Quando só existiam os canais tradicionais de SAC [serviço de atendimento ao consumidor], muitos casos não eram resolvidos", diz Elizangela Grigoletti, 33, gerente de inteligência e marketing da Miti, empresa que faz monitoramento de redes sociais. "As empresas agem mais rapidamente, porque acabam expostas. E o consumidor explora essa oportunidade."

"Aconselhamos a empresa a tratar o usuário das redes sociais com maior urgência", diz Alessandro Barbosa Lima, 40, executivo-chefe da E.life, outra empresa de monitoramento. "Quando procura as redes sociais, a pessoa já está descrente. Não dá para ter o mesmo atendimento."

Barbosa diz que os SACs eram vistos sem relevância pelas empresas, algo obrigatório por causa das leis do consumidor. "Hoje são tão importantes quanto a área de marketing. Em cinco anos, as redes sociais vão ultrapassar o atendimento do 0800."

Para o especialista em redes Augusto de Franco, 61, aumentou a capacidade de controle e fiscalização das pessoas porque agora elas têm liberdade e instrumentos. "As empresas não querem que a reputação da marca seja comprometida."

Luiza Sigulem/Folhapress

Allan Panossian, 26, recebeu seu tablet de uma loja em menos de nove horas depois de reclamar no Twitter

TRANSPARÊNCIA E RAPIDEZ

A internet mudou completamente a forma como clientes e empresas se relacionam.

Enquanto a interação no SAC ainda é unidirecional, as redes sociais deram poder aos usuários. "Antes você reclamava para seus amigos e nada acontecia. Nas redes sociais você escancara essa situação", afirma Renato Shirakashi, cofundador da Scup, empresa de monitoramento de redes sociais.

Shirakashi fala em "tirania da transparência", uma nova realidade para as empresas se adaptarem. "Você é obrigado a ser transparente, a ser rápido e a se comunicar de uma forma não corporativa com o cliente. As empresas não têm mais escolha. É mais fácil para o cliente e dá mais resultado."

Juliana Rios, superintendente do SAC do Santander, concorda. "Não existe mais a opção de não estar nas redes sociais. O efeito avassalador atinge todo mundo."

Ela diz que a expectativa de resposta é totalmente diferente nesse novo SAC: "A própria rede não permite responder no dia seguinte".

No Santander, há três metas: protestos que chegam via Twitter têm de ser atendidos em até duas horas; via Facebook, em 24 horas; via telefone, em até cinco dias úteis. Outras empresas trabalham com prazos similares.

DISCRIMINAÇÃO

Para órgãos de defesa do consumidor, o tempo de resposta deveria ser um só. "Qualquer tentativa da empresa de facilitar o contato é uma alternativa válida, mas isso não pode virar uma forma de discriminação para um tipo de público", diz a gerente de relacionamento do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Karina Alfano.

"As empresas dão prioridade para esse canal de comunicação, porque a marca está sendo exposta de forma negativa. Um canal telefônico deveria ter o mesmo atendimento de um on-line", avalia a gerente do Idec.

Para o instituto, trata-se de uma estratégia de marketing, e não de uma real preocupação com o consumidor.

Assim como Santander, Magazine Luiza e outras empresas, a Whirlpool, das marcas Brastemp e Consul, também têm um núcleo para monitorar redes sociais.

"Quando vem uma menção negativa [nas redes], nossa primeira missão é entrar em contato e resolver o problema do cliente", diz a diretora de marketing da empresa para a América Latina, Cláudia Sender.

"Nosso prazo de resposta é no mesmo dia, mas o ideal é responder aos clientes em, no máximo, uma hora."

Ela afirma que mídias sociais vão ser um dos grandes canais de comunicação com o cliente. "Os meios tradicionais ainda são fortes, mas precisamos pensar no futuro. O consumidor não quer mais comunicação unilateral com a empresa."


Fonte: Folha

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Facebook muda e perfis viram “autobiografias”

Site passará por grande redesenho, dando mais espaço para atualizações antigas ou consideradas mais importantes pelo usuário
Publicado em 23/09/2011 | Breno Baldrati
O vídeo de apresentação da nova “timeline” do Facebook começa com a foto de uma criança recém-nascida e a legenda: “Andy Sparks was born (Andy Sparks nasceu)”. A partir daí a vida de Andy passa a ser contada por meio de suas atualizações na rede social. Uma foto cantando na escola, um vídeo da graduação no ensino médio, o namoro, o casamento, a gravidez, o filho. Esse é um dos objetivos das muitas mudanças anunciadas ontem no redesenho do Facebook: em vez de ser apenas uma coletânea de atualizações em ordem cronológica, os perfis dos usuários passarão a ser uma espécie de memória virtual de suas vidas, uma autobiografia selecionada.

“Imagine que você acaba de se reencontrar com um velho amigo – você gostaria de saber que ele comeu ovos esta manhã ou saber que ele arranjou um trabalho dos sonhos? Da maneira como os perfis funcionam hoje, 99% das histórias que você compartilha desaparecem. A única maneira de encontrar um post é clicar em ‘posts antigos’ no pé da página. E continuar clicando e clicando”, afirma o comunicado do Facebook sobre o novo design.

As mudanças começarão gradualmente em algumas semanas, e o usuário poderá ver uma prévia da nova página antes de fazer a migração. A nova “timeline” vai coletar todos os updates do usuário, os aplicativos que ele usou e onde fez check-in desde que ingressou na rede social. O que passará a ser coletado dependerá da escolha de cada um: se quiser, por exemplo, que o perfil mostre os filmes assistidos, basta instalar um aplicativo com essa função. Outra novidade, que terá grande impacto visual no perfil, é a foto que ficará no topo, passando a ocupar toda a extensão da página. “Será possível esconder informações que considerar irrelevante para mostrar apenas quem você é”, sintetizou Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante a apresentação, transmitida ao vivo pela internet.

Mais integração

Além das alterações nas páginas de perfil, o Facebook revelou várias novidades para o compartilhamento de músicas, filmes e notícias. Em parceria com a empresa europeia Spotify (que ainda não opera no Brasil), os usuários poderão ouvir a música que seus amigos estão escutando. Já o aplicativo do Netflix, empresa de streaming de vídeos que chegou recentemente ao país, permitirá ver o que os amigos estão assistindo, clicar no filme ou na série e também passar a assistir, dentro da própria página do Facebook. O objetivo é aumentar o engajamento entre os usuários.

Empresas de produção de conteúdo também apresentaram novidades, como o Washingnton Post e o Yahoo News, que terão aplicativos para a leitura e o compartilhamento de notícias.

“Nos últimos cinco anos as redes sociais foram sobre atrair pessoas e fazer com que elas se conectassem. Os próximos cincos serão definidos pelos aplicativos e o nível de engajamento”, afirmou Zuckeberg.

Fidelização
Pessoas estão amarradas por décadas

A nova “timeline” do Facebook vai amarrar pessoas pelos próximos 20 ou 30 anos, disse ontem Paulo Henrique Ferreira, diretor da Clickweb e presidente da Associação Paranaense de Agências Digitais (Apradi). “Hoje são 750 milhões de usuários no mundo e logo serão 3 bilhões”, completou. Para ele, são novidades como essa que traduzem o que Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, disse ontem: “O próximo ano será definido pelo engajamento dos usuários na rede social.”

Sérgio Coelho, diretor de Planejamento da Midiaweb, afirmou que a movimentação nesse sentido vem sendo percebida nas últimas semanas. “Os donos dos perfis podem organizar melhor as informações.” Além disso, completou, todo o esforço das empresas é válido porque os gigantes do setor querem descobrir qual é a plataforma que as pessoas vão usar para uma variedade de atividades.

As mudanças que surgiram nas últimas semanas provocaram reações nos usuários da rede social. Muitos não gostaram. O Facebook lançou o “principais notícias” – top story, que muda a sequência das atualizações – e o “novidades”, que cria uma janela de atualizações em tempo real, em cima da coluna de bate-papo.

“Faz parte da evolução de qualquer plataforma”, disse Coelho, ao comentar as reclamações dos usuários, que tendem a ficar confortáveis em suas posições e rejeitar as mudanças. Para Ferreira, está prevista na estratégia de negócio lançar o mínimo, com qualidade, e depois apresentar novidades. “É preciso deixar o usuário com a expectativa de mudança”, afirmou.

Viviane Favretto

Fonte: Gazeta do Povo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Jovens também sofrem com artrose

Doença típica de idosos não poupa crianças nem adolescentes, principalmente os que estão acima do peso

A dor vai chegando aos poucos. Primeiramente, a sensação de incômodo acontece pela manhã ou após muito tempo em que as juntas ficam na mesma posição ou paradas. A artrose, que consiste no desgaste das articulações, normalmente começa assim. Um dos primeiros sintomas é dor no joelho ao subir e descer escadas ou ao agachar. Com o tempo, as dores tornam-se mais agudas e frequentes, podendo acometer também o quadril e a coluna.

Antes, a doença era característica da terceira idade. No entanto, devido aos hábitos modernos, hoje não é raro encontrar um jovem que sofra com o problema, especialmente os obesos. O ortopedista Rodrigo Egger, de Londrina, afirma que a quantidade de jovens com artrose aumentou nos últimos anos. Segundo ele, isso acontece porque atualmente as crianças e os adolescentes se movimentam menos.

''É raro uma criança que vai a pé para a escola. Além disso, elas passam muito tempo em frente à televisão e ao computador e, para piorar, comem de forma errada'', ressalta. Outro fator que contribui é o fato de a criança não praticar atividade física. ''Com isso, ela não desenvolve a musculatura como deveria'', diz.

Apesar de a artrose não ser comum na infância, o médico explica que os hábitos inadequados nessa fase aumentam a probabilidade de a doença aparecer na idade adulta.

De acordo com Egger, entre as principais causas para da doença estão a prática de esporte de alto impacto e o sobrepeso. ''Para prevenir a artrose é necessário manter a articulação saudável. Para tanto, é preciso se movimentar, não ficar acima do peso e ter um bom fortalecimento muscular'', orienta.

O médico enfatiza que a artrose pode limitar muito a vida da pessoa e que o tratamento depende do grau em que a doença se encontra. ''Existem quatro graus. Quando a cartilagem começa a amolecer trata-se do primeiro; quando começa a perder a estrutura é o segundo; se há pequenas lesões e algumas partes do osso chegam a ficar expostas é o terceiro; e, por fim, quando a lesão já se formou, a artrose está definitivamente instalada e a doença chegou ao último grau, que é o mais grave'', explica.

Entre os tratamentos indicados estão o uso de medicamentos e até a cirurgia. ''Alguns medicamentos podem ser injetados diretamente na articulação para melhorar a nutrição e fortalecer a cartilagem'', destaca Egger.

Ele salienta que é necessário tratar a doença para que não evolua. ''Em casos extremos é necessário substituir a superfície articular por uma prótese. Colocar uma prótese em uma pessoa com menos de 60 anos é muito ruim, pois intefere demais na qualidade de vida'', disse o médico, ressaltando que a lesão que se instalou não regride. ''A gente trata para a doença não evoluir'', finaliza.

Paula Costa Bonini
Reportagem Local

Fonte: Folhaweb

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Blogs mantidos em portais são mais lidos que jornais

Você sabe a abrangência de um blog? Com 73 milhões de internautas no Brasil, em alguns casos, ela pode ser maior que a dos jornais impressos. É o caso dos blogs de Juca Kfouri (UOL), Patrícia Kogut, Fernando Moreira, Ricardo Noblat (O Globo) e Marcelo Tas (Terra). A maioria deles supera a circulação dos dez maiores jornais brasileiros, que variam entre 295 e 125 mil exemplares diários, de acordo com dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
O blog de Patrícia Kogut, que aborda cultura e televisão, atinge mais de cinco milhões de leitores por mês (visitantes únicos), com 14 milhões de páginas visualizadas.

O blog de esportes de Juca Kfouri chega a ter três milhões de visitantes únicos por mês, com quase cinco milhões de visualizações de página.
Fernando Moreira, do Page Not Found, com assuntos inusitados, se destaca com uma média de quatro milhões de páginas visualizadas mensalmente, com 1,7 milhão de visitantes únicos.
Ricardo Noblat, que cobre política, aparece com uma média de 257 mil visitantes únicos/mês (mais de um milhão de page views), e Marcelo Tas, apresentador do CQC, com 200 mil/mês, com picos de 300 mil.
Blogs são aliados do impresso
Apesar da diferença no número de leitores, os blogs e os jornais/portais, não aparecem como rivais, mas se complementam, já que os donos de grandes veículos mantêm as páginas líderes de audiência hospedadas em seus sites, como é o caso do UOL/Folha, O Globo e Terra.
Mas o que leva a números tão expressivos? A gratuidade do conteúdo, discussão ou exclusividade? Para Juca, a facilidade do acesso é o principal ponto. Apesar de ser colunista da Folha de S.Paulo e da rádio CBN, o jornalista se define como blogueiro.
“Começo cedo, de manhã, com um post que considero interessante e de preferência com uma foto boa. Vou olhando o Google Analytics. Caso não esteja funcionando como quero, vou publicando outros. Até acontecer da maneira que eu gostaria. A apuração corre paralela, claro, e alimenta este processo. Sou muito ligada em audiência e trabalho muito pelo blog. O leitor de internet não é fiel. Você tem que buscá-lo todos os dias. Uso tambem o Twitter e a coluna do papel como chamarizes.” (Patrícia Kogut).
"Faz cinco anos que tenho o blog. Comecei com um post de um papagaio que entregou um caso de adultério e escrevi sobre outros assuntos para ver o calor do pessoal. Falo da notícia que não é encontrada na mídia comum, isso chama a atenção. É alimentado por essa sede do inusitado. A participação do leitor aumentou muito também, às vezes com comentários até mais divertidos que o post." (Fernando Moreira)
“No meu caso acredito que seja pelo pioneirismo, como o primeiro blog de notícias políticas, por oferecer não só o conteúdo que eu apuro, mas também o que acho interessante, pelos furos e pelo fato de eu me dedicar exclusivamente ao blog. Só trabalho pra isso”.
Noblat revela que muitas vezes já ‘furou’ até os próprios veículos da Globo, grupo que mantém seu blog, mas que isso também é importante para a audiência. “No ano passado, eu divulgava as pesquisas de opinião de eleitores, de intenção de votos, antes da Globo e de outros veículos”. (Ricardo Noblat).
“Meu blog já existe há oito anos. Tem uma coisa de fidelidade. Eu estava no UOL e fui para o Terra e as pessoas me acompanharam. Se eu saio, as pessoas me cobram, perguntam. É bom que te obriga a escrever”.
Sobre seus leitores, Tas define como um público jovem. “O meu público é formado por estudantes que usam o material para discussão.” (Marcelo Tas)

Fonte: Comunique-se

domingo, 17 de julho de 2011

O futuro da notícia

Fazer jornalismo básico, convenhamos, não é tão difícil assim. Atenha-se às seis informações básicas (o quê, quem, onde, quando, como, por quê), e você relata fatos com precisão. O segredo, a força do jornalismo como o conhecíamos, era mais a sua capacidade de levar as histórias ao grande público do que propriamente relatar as histórias.

A web mudou tudo.

Agora os atores das histórias, públicas e privadas, criam seus próprios canais de comunicação privados ou de massa via sites, blogs, Twitter, Facebook, Google+, Orkut, tumblr...

Esses atores (pessoas, empresas, entidades, governos) não só criam seus canais para informar seus públicos como se sentem compelidos a contar as suas próprias histórias no cada vez mais extenso, intenso e interativo teatro de operações da guerra da informação na era da comunicação.

Hoje, se você não contar a sua história, ela será contada por outros.

Muita gente passa mais tempo no Facebook do que lendo seu jornal. A mídia internacional está impedida de noticiar a revolta popular contra a ditadura Assad na Síria, mas os militantes colocam dezenas de vídeos, fotos e relatos dos sangrentos combates diariamente nas mídias sociais. O primeiro relato do ataque americano ao esconderijo de Osama bin Laden no Paquistão foi de um consultor de computação paquistanês pelo seu twitter. Barack Obama outro dia deu sua primeira entrevista pelo twitter.

O fundador do jornal de esquerda espanhol "El País", Juan Luis Cebrián, disse à Folha em entrevista na última segunda-feira que os grandes concorrentes dos jornais de papel são os agregadores de notícias e as mídias sociais.

"Os diários já não dão notícias. Todo mundo já sabe as notícias quando vai ler os jornais. Os jornais explicam, fazem análises, debatem. O competidor da Folha não é o 'Estado de S. Paulo', é o Google, o Facebook, estes são nossos competidores reais. E não queremos admitir porque não sabemos como competir com eles", disse Cebrián na entrevista a Raul Juste Lores e Sylvia Colombo.

Cebrián cai numa cilada.com ao colocar os gigantes da web como os grandes competidores dos jornais. Empresas como Google, Facebook e outras que estão vindo e ainda virão são capazes de atrair bilhões de dólares dos investidores rapidamente mesmo sem modelo de negócios muito definido. Com esse dinheiro em caixa, estão investindo nos maiores talentos e tecnologias e criando novas formas de comunicação a um ritmo assustador.

E, o principal, as pessoas estão adorando. Compartilhar notícias com amigos é uma compulsão humana. Gostamos de contar (nossas) histórias. E as mídias sociais são plataformas criadas para isso.

Colocamos mais de 100 milhões de fotos no Facebook todo dia. Em épocas como o Réveillon o número é muito maior. Qual noticiário e imagens você prefere ver no dia 1º de janeiro? As notícias e fotos dos seus amigos bêbados espalhados pelo mundo comemorando a passagem do ano ou a foto anual dos fogos de Copacabana estampada nos jornais?

Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, está convicto de que o consumo de mídia, das notícias aos filmes aos games, irá migrar cada vez mais para plataformas sociais porque são coisas que gostamos de compartilhar com os outros.

Ao contrário do que diz o fundador do "El País", os jornais devem investir pesado, como as empresas de internet estão fazendo, para descobrir como usar a força da web e das mídias sociais nos seus negócios. Vê-las como parceiras faz muito mais sentido do que vê-las como competidoras e inimigas.

A revista "Economist" traz em sua última edição um dossiê sobre o futuro da notícia no qual compila todas as transformações em andamento na forma como consumimos notícias no mundo pós-web.

A revista nota que as notícias antes dos jornais de massa circulavam por tavernas e casa de café. E que agora, com a internet, estão de alguma forma voltando para esse espírito coloquial e de troca direta de ideias.

A "Economist" nota também que esse novo ambiente de comunicação total e acessível favorece a mídia radicalmente opinativa, que prospera, e cita como exemplo a própria "Economist" e os canais de notícias americano Fox News e pan-árabe Al-Jazeera.

Estamos vivendo um declínio do jornalismo "neutro", "imparcial", que na verdade vigorou apenas em algumas praças por certo período de tempo, e mesmo assim foi sempre muito questionado, e caminhando para um jornalismo com mais opinião, com mais lado.

"A transparência é a nova neutralidade", diz David Weinberger, um comentarista de tecnologia. As pessoas estarão mais inclinadas a confiar na notícia que você produz quanto mais elas souberem sobre você.

Num balanço final, a "Economist" vê essa profusão de informações e transformações como uma benção ao consumidor de notícias.

"Embora a transformação [do noticiário] traga preocupações, existe muito a celebrar nesse ambiente barulhento, diversificado, vocal, argumentativo e estridentemente vivo do 'news business' na era da internet", conclui a revista em seu editorial.

Sobre isso, não tenho a menor dúvida. Quem viveu na pré-história pré-web sabe como era difícil se informar. E esse novo acesso à informação é, entre tantas transformações, a que mais nos mudará.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Google e Facebook concorrem com jornais, diz fundador do 'El País'

O jornalista espanhol Juan Luis Cebrián, 66, fundador do "El País" e presidente do Grupo Prisa, afirma que os veículos tradicionais de imprensa devem passar a preocupar-se mais com a concorrência de sites como o Google e o Facebook do que com seus tradicionais rivais.

Em entrevista ao editor de Mercado Raul Juste Lores e Sylvia Colombo, Cebrián se mostrou pessimista sobre o futuro dos jornais porque a internet "não tem intermediários".

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O espanhol esteve no Brasil na semana passada para participar de encontros sobre a atuação da Santillana no país, que já é o maior mercado da empresa no mundo. Negocia também a produção de conteúdo para a televisão, no Rio Grande do Sul.

Para ele, os concorrentes dos jornais são o Google e o Facebook. "Estes são nossos competidores reais. E não queremos admitir porque não sabemos como competir com eles".

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não, o Projeto Google+ não é uma rede social, afirma a Google

“O Google+ não é uma rede social”, afirma Felix Ximenes, diretor de Comunicação da Google no Brasil. “Estamos levando um componente social para todos os produtos do Google. O maior cuidado que estamos tomando é evitar que as pessoas comparem com algo que já conhecem. Porque é diferente.”
O Google+ é um site? Sim e não. Na verdade o site leva a uma ferramenta onde o internauta, dono de uma conta Google, monta e gerencia seus Círculos de amizade, muito semelhante às listas do Facebook e do Twitter. Mas o funcionamento, em geral, está espalhado pela Web, a partir de marcadores sociais (âncoras) como o botão +1 para conteúdos, dentro e fora de produtos Google.
É, sem dúvida, o Google usando tudo o que aprendeu com as desastrosas tentativas anteriores de ingressas nas redes sociais para turbinar seu principal negócio: a propaganda associada às buscas, colando no seu poderoso algoritmo o componente que faltava: o toque humano da referência, baseada em preferências, interesses. Lembra do artigo “O Facebook é uma ameaça ao Google?”. Pois vale ler outra vez… Enquanto o Facebook segue se esforçando em ser a sua casa na Web. O Google lembra que há vida lá fora, e que a sua casa tem sim, portas, janelas, mas também muros…
O Google traçou o objetivo de tornar a busca mais inteligente, PESSOAL e INTERATIVA. Aos poucos, o enigmático e poderoso algoritmo do Google começou a centrar o foco nas nossas preferências.
Mas o que mais incomoda à gigante de buscas é o fato do Facebook estar conseguindo levar para sua casa todo o tráfego Web. Quando as pessoas usam o Facebook, na maior parte dos casos ficam fora do alcance dos motores de pesquisa do Google, que perde informações valiosas que poderiam beneficiar a sua pesquisa Web, publicidade e outros produtos. Portanto, o Google precisa recuperar, rápido, o status de sero ponto de entrada mais popular para a Web. E não só isso…
Em maio, 180 milhões de pessoas visitaram sites do Google, incluindo YouTube, em comparação com 157,2 milhões no Facebook, de acordo a comScore. Mas os usuários do Facebook olharam 103 bilhões de páginas e gastaram em média 375 minutos no site, enquanto os usuários do Google vistaram apenas 46.3 bilhões de páginas e gastaram 231 minutos. Isso é ruim para a publicidade. Em especial para os anúncios do tipo display, e com segmentação por contexto.



“Nós estamos chamando de Projeto Google+ por uma razão muito simples. Ele é um modificador dos produtos Google. Não é um produto monolítico. Tivemos produtos antes: Blogger é um produto, o Orkut é um produto, Buzz é um produto. Este é um projeto e quando dizemos “projeto” significa que tem um escopo muito mais amplo. É algo que terá impacto Google”, completou o vice presidente de produto, Bradley Horowitz, na mesma entrevista.

Fonte: IDG NOW

terça-feira, 24 de maio de 2011

Semana começa com articulações por acordo sobre Código Florestal

Previsto para ser votado nesta terça-feira (24), após três adiamentos, o projeto de lei que altera o Código Florestal será tema de reuniões no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. O governo tenta chegar a um acordo em torno do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para contornar três pontos de divergência nas negociações.
Nesta segunda (23), a presidente Dilma Rousseff deve tratar do tema com líderes da base aliada no Palácio do Planalto. Além disso, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), convocou um reunião para as 10h de terça (24) com parlamentares da base em uma última tentativa para costurar um acordo sobre o novo Código.
"A posição do governo é clara. Não concordamos com a legislação estadualizada, a anistia a desmatadores e a consolidação generalizada das ocupações em áreas de proteção permanente. Queremos um código equilibrado, que atenda às demandas dos ambientalistas e dos agricultores", disse o deputado na última sexta (20), após encontro, no Planalto, com Dilma e os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Casa Civil, Antonio Palocci, Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, e Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Ao longo das últimas semanas o governo tentou, sem sucesso, convencer Aldo Rebelo a modificar o trecho da proposta que isentava pequenos produtores, com propriedades de até quatro módulos rurais, de recompor áreas da reserva legal desmatadas por eles até 2008. A reserva legal é a área de mata nativa que deve ser protegida dentro da propriedade.
Além disso, o Planalto luta para derrubar o artigo da proposta do relator que prevê a consolidação de ocupações em áreas de proteção permanente (APPs). Na prática, este artigo prevê autorização para que produtores que ocupam APPs mantenham o plantio. O governo quer aumentar as restrições para este tipo de ocupação.
De acordo com Vaccarezza, um dos principais objetivos da reunião de terça com líderes da base é alcançar um consenso para a derrubada de uma emenda à proposta do relator que autoriza estados e municípios a normatizar áreas de proteção permanente por meio de programas estaduais. Atualmente a prerrogativa é do Executivo, que normatiza as APPs por decreto.
“Só a expectativa de aprovação do relatório do deputado Aldo aumentou o desmatamento em 400%. Não restará outra alternativa se na Câmara ou no Senado não tivemos a mudança dessa situação completamente retrógrada que estão querendo aprovar com relação às nossas florestas. Restará à presidente ter que vetar”, disse.Segundo o deputado, Dilma pode vir a vetar os trechos do projeto que não atendam às reivindicações do governo. Preocupada com os retrocessos na lei ambiental que o novo código poderá provocar, a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também defendeu, neste domingo (22), que a presidente utilize o poder de veto caso o relatório de Aldo Rebelo seja aprovado no Congresso.
Agenda
Doze medidas provisórias trancam a pauta da Câmara dos Deputados. Uma delas, que não tem acordo para votação e deve provocar polêmica, flexibiliza as regras de licitação para obras relacionadas às Olimpíadas de 2016 e à Copa do Mundo de 2014. O texto permite licitar um empreendimento atribuindo ao vencedor a realização de todas as etapas até sua entrega ao contratante em condições de operação.
O contratado será responsável, inclusive, pela elaboração dos projetos básico e executivo – documentos técnicos em que todos os aspectos são detalhados.
Outro assunto que deve movimentar a Câmara é o preço do combustível. Na quarta (25), a Comissão de Minas e Energia realiza audiência pública com o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, o presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar, Marcos Jank, e o presidente do Comércio Varejista de Combustíveis, Paulo Soares.
Comentário: o código florestal é tão polêmico, que tem consequencias até com as construções para Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016 e o preço do combustível outra situação indefinida por causa do código. Pela terceira vez ambientalistas e agricultores querem chegar em um equilíbrio que fica cada vez mais impossível de alcançar.

Fonte: http://clipingvillare.blogspot.com/

domingo, 15 de maio de 2011

Clipping - Atualidário - Atualidades

Cada vez mais a matéria "Atualidades" ganha espaço nos vestibulares, ENEM, concursos públicos e outros, ainda que não receba o nome específico de "Atualidades". Não é para menos. Em nosso mundo dinâmico o conhecimento do que ocorre é essencial. E por mais que alguns professores possam reclamar da falta de conhecimento de mundo dos alunos, percebemos que é função da escola mediar contato dos alunos com esse "mundo lá fora".


Entretanto, ter conhecimento nomes e datas pode não ser assim tão eficiente. Não basta que os alunos engulam informações, é preciso que eles consigam compreender os acontecimentos dentro de um contexto amplo, que consigam tecer opiniões sobre as notícias (não "achismos" que somente se faz reproduzir o que se ouviu em casa, leu na revista ou viu no jornal), mas uma opinião que possa levar em conta diversas facetas de uma notícia e a reflexão pessoal sobre ela.


E como a escola pode contribuir para esse aspecto tão difícil da vida que confunde até mesmo os adultos?


Há dois anos utilizo duas ferramentas que, embora não sejam perfeitas, têm me ajudado a cumprir os objetivos acima.


O Clipping e o "Atualidário" (Compartilhamento de conceitos através de anotação pessoal)


Neste post falarei apenas no Clipping, depois, trataremos do "atualidário" .


Muitas empresas utilizam o Clipping. Trata-se de uma seleção de notícias de um determinado tema, que é pertinente à sua área de atuação que é repassado aos funcionários, para que eles possam sempre estar "por dentro" do que acontece no âmbito correspondente. Isso é feito de forma objetiva e resumida, não dando margem a que eles se "percam" atrás de notícias de "menor importância"


No caso da escola, o projeto do Clipping funciona assim:
Divido os alunos em grupos temáticos: Exemplo: Política Nacional e Internacional, Economia Nacional e Internacional, Cultura, Saúde e Tecnologia. Cada aluno também recebe um dia de postagem semanal.


Criamos um blog e cada aluno entra semanalmente, no dia de sua postagem, para colocar no uma notícia, retirada de um jornal online, a respeito do seu tema. Durante toda a primeira etapa (com duração de 1 a 2 meses) somente peço que entrem e postem.


Para o professor essa é uma ferramenta muito cômoda. Isso porque o Blogger possui uma seção chamada "marcadores". É necessário pedir que os alunos "assinem" e o tema. Exemplo: "1-A João da Silva, Economia Internacional" assim o blogger entenderá que há dois marcadores. Basta, depois, o professor separar qual marcador é "nome" e qual é "assunto".





Para isso é necessário entrar em "Design" e em "Adicionar Gadget"





Selecione "marcadores" e clique no +



Selecione o que você quer usar.



E então selecione apenas os nomes dos alunos. Depois repita o procedimento marcando apenas os temas das postagens.



É importante, entretanto, que após as postagens você comece a trabalhar pouco a pouco a "fase 2" que é o comentário crítico. Essa parte é mais difícil, pois é necessário que o aluno já tenha certa consciência do que está acontecendo e do contexto das notícias, que precisa ser discutido em sala de aula.


Essa crítica serve para mostrar ao leitor do Clipping que há mais informações para serem consideradas, além das que estão colocadas na notícia, tentando contextualizar essa em um cenário mais amplo.

O Resultado do Clipping que venho desenvolvendo com os alunos está aqui.
http://clipingvillare.blogspot.com/


É importante perceber que esse post está sendo feito em março e que os alunos tiveram apenas 2 meses para treinarem, entretanto, mesmo com apenas dois meses de trabalho, já podemos perceber um grande avanço (repare nas postagens mais antigas).
Além disso, é interessante que os professores compartilhem entre si os Clippings de seus alunos, de modo que em cada escola os alunos tenham acesso a Clippings feitos por outras instituições.


Fonte: Leandro Villela de Azevedo - professorleandrovillela@gmail.com
http://tecnaula.blogspot.com/2011/03/clipping-atualidario-atualidades.html
(Revisado por Heloisa Machado em 03/05)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Imprensa enfraquece os partidos, diz Sarney

Para o presidente do Senado, políticos precisam criar mecanismos para que não percam sua “legitimidade” diante da atuação dos jornalistas
05/05/2011 | 00:17 Folhapress Em seminário do PMDB que discutiu ontem estratégias de comunicação política, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que a mídia enfraquece os poderes dos partidos políticos no Brasil. Segundo Sarney, os políticos precisam criar mecanismos para que não percam sua “legitimidade” diante da atuação da imprensa.
“O Congresso, depois de um mês [das eleições], dois, três, começa a ser contestado. Os deputados não sabem porque foram eleitos e o eleitor não sabe mais que elegeu o deputado. A partir daí, a mídia e seus instrumentos entram e dizem: não, nós passamos a representar o povo. Esse é o grande desafio do mundo atual, da classe política.”

Sarney disse que todos os políticos se queixam da imprensa, mas precisam fazer a “sua parte” ao defender que a liberdade de expressão sirva à democracia sem “desvirtuá-la”.

Apesar das críticas, Sarney disse ser contrário a instrumentos de controle da imprensa brasileira. “Até o tempo corrige os equívocos que a mídia corrige. Talvez eu tenha sido o presidente mais criticado da história do Brasil, mas nunca ninguém viu da minha parte nenhuma reação violenta contra isso.”

O peemedebista afirmou que a imprensa, as ONGs e a própria sociedade civil tiram “nacos” da atividade política – o que enfraquece os partidos e o Congresso. “Nós precisamos disputar esse espaço de saber quem representa a opinião pública”, afirmou.

O PMDB organizou seminário para discutir novas estratégias de mídia com a presença de marqueteiros norte-americanos responsáveis pela campanha de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos.

O vice-presidente Michel Temer disse que os peemedebistas precisam melhorar sua estratégia de comunicação para que a sociedade conheça as ações do partido.

“Quando você realiza as coisas e não consegue transmiti-las ao grande público, a imagem geral que se tem do partido muitas vezes é negativa. O que o partido faz não chega ao grande público”, afirmou.

Para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), os políticos precisam interagir com a sociedade para que sua representação não “caduque”. “O nosso problema é como o PMDB, o maior partido do Brasil, dialoga com a sociedade. Cada vez mais a sociedade demanda informações que a mídia tradicional não é capaz de atender.”


Fonte: Jornal de Londrina

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comentários sobre empresas na internet viram estatística

O hábito comum dos internautas de elogiar e reclamar de produtos e serviços em blogs, sites de relacionamento e fóruns de discussão, para chamar a atenção dos demais consumidores, vai se transformar em estatística. Com base nas opiniões dos internautas, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) lançou ontem o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), primeiro indicador brasileiro criado totalmente com base em dados levantados na internet.

De acordo com as informações da primeira pesquisa, 62,3% dos consumidores estão satisfeitos com produtos e serviços de quatro setores da economia, formados por sete subsetores e 28 empresas. Entre os setores que receberam as piores avaliações estão informação (empresas de telecomunicações), com apenas 45,6% de satisfação; e financeiro (bancos), com 51%. Varejo e bens de consumo foram mais bem avaliados.

Para o Diretor Nacional de Graduação da ESPM, Ale­xandre Gracioso, o resultado médio revelado pela pesquisa foi positivo. “Os dados refletem um bom índice de satisfação e, com eles, as empresas podem agora ter instrumentos para gerir estrategicamente seus produtos e serviços. O consumidor brasileiro está satisfeito, mas essa média pode melhorar muito”, analisa Gracioso.

Entre os subsetores que tiveram as melhores taxas estão cuidados pessoais e supermercados. Para o diretor, esse dado reflete diretamente a melhora na qualidade de vida dos consumidores. “A satisfação nesse setor está relacionada ao acesso a esses produtos. Hoje os brasileiros podem ir ao supermercado e comprar o que desejam, como produtos de higiene pessoal, que agora fazem parte da cesta de produtos consumidos”, ressalta.

O estudo conclui ainda que a maior insatisfação com os setores bancário e de telecomunicações está relacionada ao aumento do consumo desses serviços, que necessitam, segundo a ESPM, de mais tempo para estruturar o atendimento. “O Brasil tem hoje mais de um celular por pessoa e esse crescimento foi muito rápido. A medição mostra que essa questão precisa ser rapidamente resolvida”, afirma o diretor. Outro dado do estudo aponta que o valor dos bens de consumo não é problema para os brasileiros. Fatores que melhoram a avaliação são a qualidade percebida e a expectativa do consumidor com aquele produto.
Para criar o índice de satisfação dos consumidores, a ESPM, junto com a Rapp Worldwide, coleta cerca de 60 mil comentários publicados por mês na internet. Se as manifestações trouxerem o nome de uma das 28 empresas analisadas, os comentários são divididos em “positivo” e “negativo”, e em seguida computados. O primeiro INSC diz respeito aos dados coletados em abril e, de agora em diante, a divulgação será mensal.

Fonte: Gazeta do Povo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Esmalte pode causar câncer

Proteste avalia produtos e o resultado é surpreendente
A Proteste Associação dos Consumidores comparou a qualidade dos esmaltes, considerando a sua durabilidade, abrasividade, tempo de secagem e brilho. Entre as conclusões da avaliação a mais grave foi encontrar um produto que continha ingredientes que podem causar não apenas alergia, mas câncer.
Entre as marcas avaliadas e recomendados para não serem usados estão o Impala Branco (Tradicional), Impala Branco (Hipoalergênico), Impala Cigana, Impala Top Blanc, Risqué Bianco Puríssimo, Risqué Paris (Tradicional) e Risqué Renda (Tradicional).
Já os esmaltes Colorama Leite de Coco, Colorama Via Láctea, Risqué Renda (Hipoalergênico), Colorama Batida de Coco e Risqué Paris (Hipoalergênico) foram aprovados pela equipe da Proteste.
Em geral, os esmaltes trazem vários componentes que podem ser prejudiciais à saúde. Por isso, a equipe da Proteste mediu a concentração dos mais prováveis de serem encontrados nesse tipo de produto. O resultado não foi nada bom, uma vez que a quantidade encontrada apontava para altas concentrações na maioria dos produtos testados.


As substâncias analisadas e apontadas com altamente perigosos foram foramdibutyl phtalate (banido em cosméticos, inclusive esmaltes, em toda a Europa), nitrotoluene, toluene e furfural (compostos comprovadamente cancerígenos).
Segundo a Proteste, no caso do dibutyl phtalate e do nitrotoluene, não existem referências aos mesmos na legislação brasileira. Já toluene e furfural não possuem limites para uso na legislação brasileira. Analisando pelas normas europeias, a quantidade máxima permitida de toluene é de 25% (250.000 mg/kg) e a de furfural, 360 mg/kg.
Os únicos produtos brasileiros que poderiam ser comercializados nos países europeus são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Os produtos da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contêm dibutylphtalate e toluene em concentrações muito altas e os produtos tradicionais da Risqué apresentam nitrotoluene e toluene em grandes quantidades. Por isso, esses produtos receberam uma avaliação ruim nesse item, o que prejudicou sua avaliação final.

Fonte: Bem Paraná

quinta-feira, 14 de abril de 2011

NAS NUVENS - Hardware é coisa do passado

Armazenamento virtual e acesso remoto de arquivos ganha força entre empresas de tecnologia

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Pedro Sellas, da Intuel, e Julio Damasceno, da Arkivus,
ressaltam que este é um caminho sem volta
Em 2008, o horizonte da informática apontava uma grande mudança no ar: com o aumento da capacidade de armazenamento nos principais servidores e a internet adquirindo características cada vez mais rápidas e confiáveis, sussurros começavam a se espalhar pelos corredores das grandes companhias de tecnologia. A nova onda, apontavam os boatos, seria a criação de um universo virtual onde todos os arquivos estariam armazenados nos grandes servidores, podendo ser acessados, através da internet, de qualquer lugar do mundo. Essa tendência ganhou o nome de ''Cloud Computing'', ou Computação nas Nuvens.

Pouco a pouco, o conceito de ''nuvem'' ganhou força e chamou a atenção de diversas empresas, que não demoraram para investir na ideia. Hoje, sites populares como Gmail, Flickr, Youtube e Google Docs são representantes da moda, permitindo a completa mobilidade de acesso do usuário. ''A Cloud Computing já é uma realidade de mercado. As pessoas hoje querem ter a comodidade de acessar os seus arquivos em qualquer lugar'', analisa Pedro Sellas, gerente da Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Intuel). ''O maior receio das empresas em terceirizar seus arquivos para outros servidores é na parte da segurança dos dados, mas isso está cada vez mais garantido'', continua Sellas, ressaltando que a opção também atinge em cheio as necessidades das empresas na área de TI, sendo uma maneira rápida de aumentar a capacidade de armazenamento, sem precisar de grandes investimentos em infraestrutura ou novos softwares. ''Isso corta muito os custos para as empresas que estão começando'', complementa.

Os ventos estão mesmo soprando para mudar a cara do mercado. No mês passado, as duas gigantes companhias Hewlett Packard e Dell anunciaram que estão reformulando todo o seu negócio baseado em uma estratégia dentro da ''nuvem''; ou seja, menos investimento em hardware, e mais investimento em softwares móveis. ''Nosso projeto, no começo, era feito para ser uma ferramenta desktop. Agora nosso foco é maior para web'', declara Júlio Damasceno, um dos sócios da empresa londrinense Arkivus - www.arkivus.com.br - incubada pela Intuel e que desenvolve ferramentas de gestão de documentos através da internet e smartphones. ''Existe uma quebra de paradigmas no mercado. Os usuários estão procurando flexibilidade, ao mesmo tempo em que se convencem de que os sistemas dentro da nuvem são mais seguros e baratos'', observa.

Essa mudança no consumo também afeta diretamente a produção das empresas de hardware. Estimativas de mercado já apontam que 2011 será o primeiro ano em que vão ser vendidos mais tablets e smarthphones do que computadores - PCs e Laptops. Em entrevista para o blog Techcrunch, um dos maiores nomes da IBM, Mark Loughridge, taxou essa tendência de irreversível, declarando o começo do fim dos computadores pessoais. ''É uma ida sem volta, e acredito que o mercado vai punir as empresas de tecnologia que não seguirem este caminho'', concorda Damasceno.


Rafael Ceribelli
Reportagem Local

Fonte: FolhaWeb

terça-feira, 22 de março de 2011

Participe das atividades do Centro de Capacitação PNV

'Oficinas'

Objetivo: compartilhar metodologias práticas criadas pela equipe técnica do Projeto Não-Violência e aplicadas por diversos educadores com crianças e/ou adolescentes para fomentar Cultura de Paz nas escolas.
São CINCO OFICINAS, cada encontro com 4 horas de duração, as quartas feiras de manhã. Para aqueles que fizerem as 5 oficinas, há certificado da UFPR com carga horária de 20 horas.

Algumas metodologias são mais voltadas para alunos de 5a. a 8a. (Pratique a paz; Escolha Certa) e algumas para 1a. a 4a. (Fábrica da Paz). Mas todas podem ser adaptadas pelo educador o trabalho com seus educandos.

1. Conversar pra resolver

Dia: 30.03
Horário: Das 08 às 12h


2. Pratique a paz

Dia: 20.04
Horário: Das 08 às 12h


3. Fortalecendo Lideranças

Dia: 11.05
Horário: Das 08 às 12h


4. Fábrica da Paz - Parte I

Dia: 08.06
Horário: Das 08 às 12h


5. Fábrica da Paz - Parte II

Dia: 29.06
Horário: Das 08 às 12h


Taxa de inscrição obrigatória: R$ 40,00 - com materiais de apoio: Apostila e livreto Pratique a Paz; Guia Fábrica da Paz; Guia Escolha Certa; Resumo Conversar pra resolver. A taxa deverá ser paga no 1o. dia do curso.

CURSO ou OFICINA: Pode-se participar de oficinas isoladas ou fazer a inscrição para todo o curso (5 oficinas). Para aqueles que fizerem o curso completo, receberão certificado da UFPR com carga horária de 20 horas.

Local: Praça Tiradentes no. 335 sala 502 - Centro - Curitiba - Pr

Inscrições: site http://www.naoviolencia.org.br/; e-mail projeto@naoviolencia.org.br ou fone: 41 3254 1643.

Fonte: Projeto Não Violência

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TV, jornais e revistas pautam as mídias sociais

Fred Leal

O principal destaque de ontem no Social Media Week ficou por conta da apresentação de um estudo realizado pela agência de publicidade JWT, revelando hábitos e comportamentos da mídia brasileira — profissional ou não — na era das redes sociais. A pesquisa, chamada de “Verdades, Mentiras & Mídias Sociais”, busca entender o quanto as mídias sociais interferem nas tradicionais, e vice-versa.

O resultado surpreendeu: as mídias sociais (ambientes de relacionamento online como Twitter, Facebook, Orkut e blogs) ainda são totalmente pautadas pela mídia tradicional, reverberando assuntos que são aprofundados apenas na cobertura de canais de TV, jornais, revistas e grandes portais de conteúdo. O inverso, no entanto, não acontece, apesar de esse tipo de mídia se consolidar cada vez mais como “pulso do que a população está pensando, fazendo e falando”, como foi apresentado.

O estudo prova, por exemplo, que apesar de assuntos como o filme A Origem e o polvo Paul se manterem por um longo período entre os tópicos de destaque nas redes sociais, sua cobertura pelas mídias tradicionais ainda é pontual e não acompanha a curva de interesse demonstrado pelo público.

A conclusão da pesquisa é que as ferramentas ainda despertam mais interesse do que as coisas que acontecem nela — não à toa o tema foi capa das revistas Veja e Época, além de reverberar no Jornal Nacional, durante o ano de 2010.

O evento ainda recebeu ontem a participação dos donos do site Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Pazos, e o diretor global da Pepsico para mídias sociais, Bonin Bough, que falou sobre as mudanças que rede sociais globalizadas trouxeram para o ambiente corporativo.

Com transmissão online ao vivo no site http://smw.oi.com.br/, o evento ainda contará com participações do pesquisador de mídias sociais do MIT Ethan Zuckerman, do comediante Rafinha Bastos e dos blogueiros Tiago Dória, Carlos Merigo, Edney Souza e Alexandre Inagaki. O editor-chefe de conteúdos digitais do Grupo Estado, Pedro Doria, media bate-papo entre Renê de Paula (da Locaweb) e Gil Giardelli (ESPM/Gaia). O SMW 2011 termina na sexta-feira.

Fonte: Jornal da Tarde

Curitiba terá o 2º Beer Day no dia 13 de fevereiro

O primeiro Beer Day, no ano passado, reuniu
cerca de 1 mil pessoas em Curitiba
É o que todos esperavam. Após o grande sucesso do primeiro evento – que contou com a presença de aproximadamente 1 mil pessoas no dia 1º de maio de 2010 – está confirmada a segunda edição do Beer Day em Curitiba. Informação em primeira mão para os leitores do Bar do Celso. O evento acontece no dia 13 de fevereiro, um domingo, no estacionamento do Shopping Hauer (Rua Comendador Araujo, n. 871 – Batel), a partir das 10 horas. Mais de 100 rótulos de cerveja vão estar disponíveis para o público, além de bandas e muitas novidades para os fãs da cerveja.

“Queremos principalmente difundir a cultura cervejeira para um maior número de pessoas. Mostrar e dar acesso à cerveja de qualidade. Fazer com que o público saia do lugar comum das bebidas comerciais”, explica o organizador do evento, Beto Onofre. “Em paralelo, trabalhamos para fortalecer a cena paranaense e curitibana, promovendo as micro cervejarias e a produção artesanal local”.

Cerca de 20 cervejeiros artesanais do paraná estarão
 presentes ,com suas produções, além de micro
cervejarias locais, do país e cervejas importadas
E não vai faltar variedade. São bebidas de três cervejarias locais (Bode Brown, Klein Bier e Way) e de cinco de outras de diversas partes do país (Colorado, Coruja, Falke Bier, Saint Bier e Wäls). Também serão servidas cervejas especiais de todo o mundo, trazidas por cinco diferentes importadoras, representantes das principais escolas cervejeiras como Alemanha, Reino Unido, República Theca, Bélgica e Estados Unidos.

Além disso, teremos cervejas de cerca de 20 produtores artesanais do Paraná. Os homebrewers do nosso estado vem se destacando com suas receitas. No ano passado, duas cervejas daqui ganharam prêmios nacionais importantes do país.

E as novidades não param. Entre muitas outras, destaco três:

Cervejas de cinco importadoras diferentes também
 estarão disponíveis na festa
1 - No evento, uma das mais famosas cervejas da cidade vai ser relançada: a Diabólica. Após um ano sendo trabalhada nos bastidores, ela retorna para o circuito. Ela será relançada no Beer Day com uma receita remodelada.

2 - Pela primeira vez em Curitiba, serão ofertadas cervejas importadas na pressão (chopes), tais como Delirium Tremens, La Trappe Quadrupel e Weihenstephaner.

3 - A cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), está preparando uma cerveja inédita especialmente para o Beer Day.

A programação ainda conta com três bandas da capital paranaense que vão animar a festa: Crocodilla (vencedora do Kaiser Sound 2010), o lendário Chucrobillyman e, para encerrar, Hillbilly Rawride. O evento vai contar ainda com cinco barracas de comida, oferecendo diversas opções de lanches e petiscos.

O Beer Day conta com o patrocínio da Brooklyn Brewery, de Nova York (USA), além da importadora BeerManiacs e das cervejaria Klein Bier e Bodebrown. O apoio é do Groupon e da 91 Radio Rock.

Ingressos

*** Preços: procurei deixar mais claro a questão da venda dos ingressos. Leia abaixo com atenção:


O evento ainda vai contar com três bandas e
cinco barracas de comida
 O evento terá ingressos vendidos por meio do site de compras Grupon, entre os dias 31 de janeiro, 1, 2 e 3 de fevereiro, a um preço base de R$ 30. A cada dia, 300 entradas serão disponibilizadas com descontos generosos.

A partir do dia 4 de fevereiro, por R$ 20, será possível comprar o seu nos pontos de venda: Loja do Mestre-Cervejeiro.com, La Santa Birra, Clube do Malte, Armazém da Serra e Cervejaria da Vila. Cada ingresso comprado assim vai ganhar uma cerveja Brooklyn Lager.

Por fim, se sobrar entradas, serão vendidas no dia do evento por R$ 30. Mas, se eu fosse você, não contaria com isso e garantiria os meus o quanto antes.

Eu estarei lá.

Fonte: Blog Bar do Celso

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Você sabia?!

Que em 19/05/2010 foi criado um estatuto que acaba com qualquer hipótese de aborto legal no Brasil?

É o projeto de lei 478/07, Estatuto do Nascituro, a autora do projeto é a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ).

Até então a lei brasileira permitia que o aborto fosse feito, inclusive na rede pública de saúde, em dois casos: estupro ou quando a gravidez coloca em risco a vida da mãe.

Comentando assim, podemos pensar, tá, e daí? No entando, isso provavelmente terá grandes repercussões para as pesquisas com células-tronco de embriões.

Leia mais em: Acerto de Contas

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nova retenção na fonte do ISS em Curitiba

Michelle Heloise Akel

A partir de 1.º de fevereiro 2011, as pessoas jurídicas que contratarem serviços de empresas estabelecidas fora de Curitiba terão uma nova obrigação a cumprir. Deverão consultar, através do site da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br), a situação cadastral do prestador domiciliado em outro Município a fim de verificar se estão devidamente cadastrados e, caso negativo, proceder à retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), pela alíquota de 5%.

Trata-se de regra veiculada pelo Decreto do Município de Curitiba/PR n.º 1.676, de 29/11/2010, que obriga as empresas estabelecidas fora desta municipalidade, que prestarem os serviços relacionados no seu anexo único para tomadores curitibanos, a efetuarem seu cadastramento perante a Prefeitura Municipal de Curitiba, sob pena de sofrerem retenção na fonte do valor do ISS devido.

O Decreto apresentada como justificativa “a necessidade de resguardar os contribuintes regularmente estabelecidos no Município de Curitiba de empresas com cadastros em outros municípios, que operam neste Município, muitas vezes até de forma contínua e com o benefício de alíquotas inferiores às aqui praticadas”, e “a necessidade de procurar manter e incentivar a livre concorrência entre as empresas prestadoras de serviços, em que as mesmas operem de forma equânime através da prática de preços compatíveis a todos”.

Ou seja, trata-se de providência voltada para fiscalizar e coibir a atuação de empresas com estabelecimentos “fantasmas” ou “fictícios” em outros Municípios e que, de fato, operem em Curitiba. Este tipo de cadastro já é exigido há algum tempo em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

A obrigatoriedade se aplica para os serviços arrolados no Anexo Único ao Decreto n.º 1.676/2010, dentre os quais se destacam: serviços de informática e congêneres, confecção e manutenção de sites da internet, serviços de saúde, planos de saúde, serviços relacionados à engenharia, arquitetura, geologia urbanismo, construção civil, serviços de apoio técnico, administrativo, contábil e congêneres, propaganda e publicidade, organização de festas, etc.

Segundo o Decreto, o cadastramento não importará em nenhum custo ao usuário e a solicitação de inscrição será efetuada exclusivamente por meio da “Internet”, a partir de 1.º de dezembro de 2010, no endereço eletrônico http:// www.curitiba.pr.gov.br, através do preenchimento de formulário denominado “Cadastro de Prestadores de Serviços de Outros Municípios (CPOM)”, por meio do qual será gerado um número de “Protocolo de Inscrição”, que servirá como validação da operação de preenchimento e atualização de dados.

Posteriormente, o “Protocolo de Inscrição” deverá ser impresso e assinado pelo representante legal ou procurador e remetido para o Departamento de Rendas Mobiliárias da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura Municipal de Curitiba, devendo ser anexados os seguintes documentos: (a) cópia autenticada do RG e CPF do sócio responsável pelo pedido de inscrição; (b) cópia do CNPJ do estabelecimento; (c) cópia autenticada do instrumento de constituição e, se for o caso, suas alterações posteriores, regularmente registradas no órgão competente; (d) procuração, com firma reconhecida, acompanhada dos documentos pessoais do procurador (cópia autenticada do RG e CPF), quando o signatário do “Protocolo de Inscrição” for procurador; (e) cópia do lançamento do IPTU do imóvel onde estiver estabelecida a Pessoa Jurídica solicitante, do exercício mais recente; (f) cópia do recibo de entrega da Relação Anual de Informações Sociais -RAIS, relativa ao estabelecimento da Pessoa Jurídica solicitante, dos dois exercícios anteriores ao da solicitação da inscrição; (g) cópia do contrato de locação, se for o caso; (h) cópia das faturas de pelo menos um telefone dos últimos seis meses em que conste o endereço da Pessoa Jurídica solicitante; (i) cópia da última conta de energia elétrica em que conste o endereço da Pessoa Jurídica solicitante; (j) fotografia datada do estabelecimento, com o registro das seguintes imagens: as instalações internas, a fachada e o detalhe da rua e do número; e (k) comprovante de endereço atualizado do sócio responsável pelo estabelecimento.

Poderão, ainda, ser solicitados outros documentos que se considerem necessários e a inscrição no cadastro do prestador será efetivada após o recebimento e análise da documentação e das informações prestadas. É de se notar que a inscrição no cadastro poderá ser cancelada de ofício, caso seja constatada qualquer irregularidade.

Como já anotado, o tomador do serviço, pessoa jurídica, deverá consultar a situação cadastral do prestador domiciliado fora de Curitiba a fim de fazer, ou não, a retenção do ISS, tendo em vista que, ainda que imune ou isento, é responsável pelo recolhimento do ISS, na modalidade de retenção na fonte, quando contratar serviços previstos na tabela constante do Anexo do Decreto n.º 1.676/2010, executados por prestadores de serviços não inscritos no cadastro. Note-se que essa hipótese de responsabilidade solidária do tomador está amparada legalmente, prevista no inciso XIII, do artigo 8º, da Lei Complementar n.º 40/01, o Código Tributário Municipal de Curitiba, e foi inserida na legislação municipal em dezembro de 2009, vindo agora a ser regulamentada.

Embora pelo Decreto seja facultada a impressão da mensagem relativa à situação de cadastro do prestador para fins de anexação à primeira via da nota fiscal recebida, é aconselhável que este procedimento seja adotado como padrão pelos tomadores de serviços.

Michelle Heloise Akel é advogada. Mestre em Direito Tributário pela UFPR. ,
Pós-graduada em Direito Societário, pela UFPR. http://www.prolik.com.br/

Fonte: Paraná Online

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Curso gratuito de cinema digital na Cinemateca

SMCS

A Cinemateca de Curitiba está recebendo inscrições para as cinco oficinas gratuitas de cinema digital que acontecem na segunda quinzena de janeiro, abrangendo as áreas de roteiro, produção, direção, fotografia e edição.

As inscrições deverão ser feitas até o dia 15 de janeiro de 2011, exclusivamente pelo endereço eletrônico cursoscinefmc@gmail.com. Os interessados devem enviar currículo de no máximo uma página e, no corpo da mensagem, indicar as razões pelas quais desejam participar do curso, em texto de no máximo dez linhas, além de nome completo e telefones de contato.

Cada oficina terá 20 vagas à comunidade e seis vagas destinadas aos vencedores do Edital de Curta-Metragem Digital do Fundo Municipal da Cultura. A proposta da realização das oficinas é ampliar o conhecimento dos proponentes e equipes dos projetos contemplados e atender a demanda por cursos nas diversas áreas da produção cinematográfica.

Entre os orientadores das oficinas estão cineastas e profissionais de audiovisual de renome internacional, como Dani Patarra (roteiro), Lina Chamie (direção), Joana Nin (produção) e Alziro Barboza (fotografia).

Fonte: Paraná Online